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Como este vento de hoje não nos deixou lançar umas amostras, dou por mim a ver fotos de pescarias passadas...
Paro a ver esta, e nada melhor que partilhar convosco uma que me ficará para sempre gravada na memória:
Estávamos então em Novembro, e depois dos viciados (Luís e Pedro) me pegarem o bixo do spinning, quase diariamente dou por mim a subir e descer pedras sempre de encontro ao "nosso" pesqueiro.
Uns dias com um, outros com outro, e volta e meia lá nos encontrávamos os três naquele pedaço de pedra...
Este dia seria diferente, estava sozinho e tinha iniciado esta pesca à perto de duas semanas.
Era uma semana de robalo, todos os dias tinham saído alguns, mas voltei lá não pela pesca em si, mas porque no dia anterior depois de uma queda aparatosa nas rochas perdi os meus óculos de sol e ainda tinha esperança de os encontrar...
Assim foi, fiz-me à estrada a pensar nos óculos que tanto gostava e que tinha perdido.
Chegado ao local dou por mim a pensar "bem... se vou até lá abaixo, levo o material para fazer dois ou três lançamentos", seria ridículo fazer o contrário!?
Comecei a busca, foram largos minutos de sobe e desce entre as pedras e os óculos teimavam em não aparecer. Dou por mim desanimado e acabo mesmo por desistir, pego na cana, coloco a única amostra que tinha na altura, faço um lançamento, começo a recolher ainda a pensar nos óculos quando de repente, "JÁ ESTÁ"! Não queria acreditar, era a minha segunda semana de pesca e nunca tinha ferrado nenhum robalo que me levasse fio desta maneira. "É grande" pensei pela luta que deu, lutei até ele não aguentar mais até que enfrento uma segunda luta, a de conseguir tira-lo para cima das pedras.
A tarefa não ia ser fácil, uma ondulação que teimava em leva-lo para um buraco, e eu sozinho sem um puxeiro nem um amigo para me ajudar. Parei alguns segundos a pensar como o ia fazer escalar até mim, até que uma onda bem maior que as que por ali passeavam se encarregou de o fazer cair a meus pés... "Já não foges" disse para ele com um sorriso enorme, tal e qual tivesse encontrado os óculos que tinha perdido.
Estava eufórico, queria contar a alguém, o Luís lá atendeu o telemóvel "que estás à espera? Lança outra vez! Desliga o telemóvel!" dizia ele com o mesmo tom de voz de quem me dizia "Boa puto, estás quase lá" (ehehe).
Volto à pedra e lanço novamente, mas o segundo lançamento teria um final menos feliz, já que perdi a única amostra que tinha na altura ao deixá-la presa na pedra.
«Bem, está na minha hora... Mas amanhã tenho de cá voltar, pode ser que os "óculos" ainda por aqui andem» pensava, enquanto arrumava o material para voltar para casa.
Marcou 1,8kg, o que para muitos não é nada, mas para mim naquele dia foi tudo!
Estávamos então em Novembro, e depois dos viciados (Luís e Pedro) me pegarem o bixo do spinning, quase diariamente dou por mim a subir e descer pedras sempre de encontro ao "nosso" pesqueiro.
Uns dias com um, outros com outro, e volta e meia lá nos encontrávamos os três naquele pedaço de pedra...
Este dia seria diferente, estava sozinho e tinha iniciado esta pesca à perto de duas semanas.
Era uma semana de robalo, todos os dias tinham saído alguns, mas voltei lá não pela pesca em si, mas porque no dia anterior depois de uma queda aparatosa nas rochas perdi os meus óculos de sol e ainda tinha esperança de os encontrar...
Assim foi, fiz-me à estrada a pensar nos óculos que tanto gostava e que tinha perdido.
Chegado ao local dou por mim a pensar "bem... se vou até lá abaixo, levo o material para fazer dois ou três lançamentos", seria ridículo fazer o contrário!?
Comecei a busca, foram largos minutos de sobe e desce entre as pedras e os óculos teimavam em não aparecer. Dou por mim desanimado e acabo mesmo por desistir, pego na cana, coloco a única amostra que tinha na altura, faço um lançamento, começo a recolher ainda a pensar nos óculos quando de repente, "JÁ ESTÁ"! Não queria acreditar, era a minha segunda semana de pesca e nunca tinha ferrado nenhum robalo que me levasse fio desta maneira. "É grande" pensei pela luta que deu, lutei até ele não aguentar mais até que enfrento uma segunda luta, a de conseguir tira-lo para cima das pedras.
A tarefa não ia ser fácil, uma ondulação que teimava em leva-lo para um buraco, e eu sozinho sem um puxeiro nem um amigo para me ajudar. Parei alguns segundos a pensar como o ia fazer escalar até mim, até que uma onda bem maior que as que por ali passeavam se encarregou de o fazer cair a meus pés... "Já não foges" disse para ele com um sorriso enorme, tal e qual tivesse encontrado os óculos que tinha perdido.
Estava eufórico, queria contar a alguém, o Luís lá atendeu o telemóvel "que estás à espera? Lança outra vez! Desliga o telemóvel!" dizia ele com o mesmo tom de voz de quem me dizia "Boa puto, estás quase lá" (ehehe).
Volto à pedra e lanço novamente, mas o segundo lançamento teria um final menos feliz, já que perdi a única amostra que tinha na altura ao deixá-la presa na pedra.
«Bem, está na minha hora... Mas amanhã tenho de cá voltar, pode ser que os "óculos" ainda por aqui andem» pensava, enquanto arrumava o material para voltar para casa.
Marcou 1,8kg, o que para muitos não é nada, mas para mim naquele dia foi tudo!
Um abraço a todos, em especial a vocês os dois, com quem adorava ter partilhado este momento...
Boas capturas!
Bruno David
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